sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

2024 Renault Megane E-Tech EV60 EV; promessas de ano novo

Novidade 100% elétrica da montadora francesa inaugura sua nova fase no Brasil. Rodamos mais de 650km para descobrir suas qualidades e defeitos.

Texto e fotos por Yuri Ravitz
Modelo cedido por Renault do Brasil

Megane E-Tech é oferecido em três opções de cores sem custo adicional, sempre com o teto em preto. Nosso avaliado veio na tonalidade Cinza Schiste.

A temporada 2024 de avaliações do Volta Rápida começou e, mais uma vez, abrimos o novo ano com um carro eletrificado, algo que se tornará cada vez mais comum no futuro a curto e médio prazo. No ano passado, começamos com o polêmico Renault e-Kwid, mais conhecido como Kwid E-Tech, que inaugurou a nomenclatura da nova fase eletrificada da montadora e prometia ser o carro 100% elétrico mais barato do Brasil - ou, pelo menos, um dos mais baratos. Atualmente, seu preço de tabela começa em R$139.990.

Muita coisa aconteceu de lá para cá e, no meio disso tudo, a Renault lançou mais uma novidade 100% elétrica: o inédito Megane E-Tech, primeiro produto definitivo do plano "Renaulution" (Renault + revolution) para o mercado brasileiro, mais focado em modelos de maior valor agregado ao invés de volume de vendas. Lançado em Setembro do ano passado, ele custa R$279.900 em versão única e foi nosso primeiro companheiro desse ano, rodando mais de 650km ao longo de onze dias conosco.

Discussões à parte, a marca o chama de SUV, então, também chamaremos assim.

É só um nome, nada mais

Percebeu que, ali em cima, chamamos o Megane E-Tech de "inédito"? Isso porque se trata de um carro inteiramente novo, sem qualquer ligação com o Mégane que o mundo já conhecia de décadas passadas. Para sinalizar isso, a grafia sofreu uma leve mudança, perdendo o acento agudo no primeiro E, porém, mantendo a pronuncia megâne. Ou seja: apesar de trazer um nome conhecido, o Megane E-Tech é um modelo inédito e que sequer foi feito para ocupar o lugar do antigo Mégane.

Ele teve origem no conceito Megane eVision, de 2020, do qual herdou o conjunto mecânico e 90% de suas características visuais. Embora pareça um veículo grande e parrudo pelas fotos, seu porte é o de um SUV compacto padrão - isso gera uma certa confusão no público, pois algumas mídias o chamam de "hatchback" ou de "crossover". Por conta de seu porte e características, além de constar na guia dos SUVs no site da matriz da marca, o classificaremos como um SUV compacto elétrico.

Para nós, a Renault optou por oferecer o conjunto elétrico mais robusto.

Sem miséria

O Megane E-Tech é fabricado na cidade de Douai, na França, de onde é exportado para o Brasil e demais países onde é comercializado. Lá fora, ele conta com duas opções de motor e bateria, porém, a Renault escolheu a configuração mais cara e robusta para oferecer em solo tupiniquim, composta por um motor elétrico no eixo dianteiro que entrega até 220cv e 30,6kgfm, alimentado por uma bateria de 60kW, conjunto que a marca chama por aqui de "EV60". Com isso, o SUV francês vai de 0 a 100km/h em 7,4 segundos e atinge a máxima de 160km/h limitados eletronicamente - para fins de "noção", é o mesmo tempo de aceleração de um Volkswagen Amarok V6.

Segundo o INMETRO, essa bateria garante uma autonomia de teóricos 337km, entretanto, dá para conseguir um pouco mais de 400km na prática com uma direção comedida. Durante nosso teste, calculamos uma faixa de 4 a 4,4km percorridos por porcentagem da bateria no painel de instrumentos, sendo que gastamos cerca de 32% de energia em uma viagem curta de 140km em 2h30, feita no modo de condução Eco, uso de rádio e ar condicionado e direção leve com aceleradas esporádicas para ultrapassagens. São dados meramente informativos: isso muda bastante de acordo com seu estilo de condução. Quanto mais agressivo e mais funções em uso, maior o consumo de energia.

Multimídia não possui botões físicos. Os do volante parecem touch, mas são tradicionais.

Conexão França X Brasil

O chamado "Pacote Brasil" do Megane E-Tech mistura características das diferentes versões disponíveis no mercado europeu, além de recursos que são oferecidos como opcionais por lá. Por aqui, é tudo de série: ar condicionado digital de duas zonas, faróis Full LED adaptativos e inteligentes, cluster 100% digital de instrumentos com tela de 12,3", multimídia OpenR com tela de 9", iluminação ambiente customizável com 48 opções de cores, câmera de ré inteligente, sensores de estacionamento em 360º, carregador de smartphones por indução, seletor de modos de condução, acabamento interno com apliques em alumínio e alcantara, chave presencial, frenagem regenerativa com quatro níveis, volante multifuncional com ajustes de altura e profundidade, entre muitos outros.

Há um verdadeiro arsenal de assistências de segurança que envolve: leitura de placas de velocidade, assistente de saída segura dos passageiros (ao abrir a porta, o sistema alerta caso um veículo se aproxime), frenagem autônoma de emergência com detecção de pedestres e ciclistas, farol alto automático, monitoramento de tráfego traseiro, assistente de permanência em faixa, piloto automático adaptativo, entre outros. Apesar disso, dá para sentir algumas faltas: os bancos dianteiros não possuem ajustes elétricos, não há teto solar ou panorâmico e é possível ver pobrezas como o porta-luvas sem uma mínima luz de cortesia. Por fim, a Renault optou pelas rodas aro 18 ao invés dos aros 20 do modelo europeu mais caro e levantou a suspensão em 20mm (2cm), visando melhorar a desenvoltura do Megane E-Tech nas condições brasileiras de rodagem.

Com o carro ligado, as luzes traseiras de posição permanecem acesas o tempo inteiro.

Atendendo pedidos, superando expectativas

Muitas surpresas aconteceram ao longo do período com o Megane E-Tech, tanto boas quanto ruins. O primeiro contato choca positivamente pelo design arrojado e futurista que diferencia o SUV francês dos demais carros nas ruas, mas que não deixa dúvidas sobre ser um Renault; a propósito, é o primeiro veículo da marca no país a trazer o emblema redesenhado em diversos cantos (chamado de Nouvel'R), além de um galo estilizado na base do para-brisa, no canto inferior esquerdo - símbolo tradicional e motivo de orgulho para os franceses. O porte também chega a causar um certo espanto, pois é relativamente baixinho (1,51m de altura, pouco mais alto do que um Fiat Argo), quebrando a impressão causada pelas fotos.

Ao se aproximar do veículo ou destravá-lo pelo comando da chave, as maçanetas embutidas nas portas dianteiras (para favorecer a aerodinâmica) se abrem junto dos retrovisores (que projetam o logo da montadora no chão) e os faróis fazem um rápido show dinâmico de luzes como forma de saudação - pode parecer besteira, mas são toques comuns em produtos de marcas premium que começam a deixar clara a intenção da Renault com o Megane E-Tech. Abrindo a porta, uma animação acompanhada de uma música suave recepciona os ocupantes junto da iluminação ambiente, criando uma experiência que nenhum outro modelo da fabricante jamais ofereceu em nosso país e que condiz com esse que é, no momento, o carro mais caro de seu portfólio nacional; é o que a montadora chama de Welcome Sequence.

Bancos são confortáveis e oferecem boa amplitude dos ajustes.

O ambiente é muito bonito e nos faz esquecer de absolutamente todos os Renault que já foram vendidos no Brasil. Leva algum tempo até se familiarizar com tudo, pois são muitas funções e informações disponíveis, bem como alguns atalhos "misteriosos" para realizar coisas básicas; para zerar o odômetro parcial, por exemplo, basta segurar o seletor prateado no raio direito do volante para cima. A cabine mistura couro sintético reciclado com tecido que se encontra nos bancos e painel, recepcionando o condutor com duas telas voltadas a ele, posicionadas lado a lado - painel de instrumentos e central multimídia, respectivamente.

Para ligar, é só pisar no freio e apertar o botão POWER à direita do volante. O ícone READY (pronto) se acende no painel e indica que o Megane E-Tech está pronto para seguir viagem; a alavanca de câmbio segue o estilo dos Mercedes-Benz, posicionada acima do comando dos limpadores de para-brisa, à direita da coluna de direção. Dependendo do modo de condução escolhido (pela central multimídia ou pelo botão MULTI-SENSE no volante), o SUV elétrico demandará menos ou mais esforço na direção, além de aumentar ou diminuir a sensibilidade do pedal do acelerador, entre vários outros aspectos. Ele oferece três modos pré-configurados (Comfort, Eco e Sport) e um totalmente personalizável (Perso).

Cluster de instrumentos exibe funções variadas. O "carrinho" ao centro ilustra, de forma lúdica, o que o carro real está fazendo: portas e luzes em tempo real.

Na verdade, você pode configurar quase tudo no carro: assistências de segurança em uso (e como algumas delas vão reagir), sonoridade de diversos recursos, cor da interface ambiente em LEDs, comportamento dos faróis... tudo fica armazenado em perfis de usuário que são gerenciados na própria central multimídia; caso precise dividir o carro com alguém, é só criar o seu perfil e deixar tudo configurado do seu jeito. Ao volante, o Megane E-Tech é absolutamente tranquilo e macio, emitindo um ruído externo entre 1 e 25km/h para alertar pedestres e demais passantes nas ruas - até mesmo esse ruído pode ser configurado pela central multimídia.

Como em todo elétrico dessa faixa de preço, sobra desempenho para se fazer qualquer coisa. Quando solicitado, o SUV francês avança sem hesitar mesmo em altas velocidades e, de quebra, apresenta um comportamento dinâmico surpreendentemente bom, mostrando pouquíssima rolagem da carroceria. Só é preciso tomar cuidado com quebra-molas mais altos ou irregulares, pois o meio do carro pode raspar neles, principalmente se estiver cheio. Por falar nisso, quatro adultos viajam com bastante conforto; o quinto passageiro usufrui de um assoalho plano na traseira, porém, não fica tão à vontade por conta do console central proeminente.

Espaço traseiro é agradável.

Ele conta com quatro estágios de frenagem regenerativa, ajustáveis por aletas atrás do volante; pressione a aleta esquerda para aumentar o nível e a aleta direita para reduzí-lo. Eles vão do 0 (totalmente desligado) ao 3 (regeneração máxima) e ajudam a repor uma parte do gasto em frenagens e descidas, garantindo alguns poucos km a mais na viagem. A partir do nível 2, o carro já começa a atuar como o sistema "one pedal", freando sozinho caso o acelerador não seja pressionado - para o dia a dia, nossa dica é usar o nível 1 que se mostrou o mais confortável. Quanto mais alto, mais pesado fica o acelerador

Os faróis, por sua vez, são adaptativos e inteligentes: possuem ajuste automático de altura mediante a inclinação da carroceria e alteram a distribuição do feixe de luz de acordo com a velocidade e condições climáticas, projetando um feixe mais longo e concentrado em altas velocidades ou mais largo e difuso em baixas velocidades e chuva, por exemplo. As luzes dianteiras de neblina são integradas aos faróis principais e ampliam o facho para quase 180º, como o sistema "all weather" dos Audi. Por fim, a câmera de ré também é inteligente, virando o ângulo horizontal em manobras de acordo com o movimento do volante (como se fosse um olho humano) e alterando o campo de visão quando o carro se aproxima demais do obstáculo.

Por falar em campo de visão, quem também merece destaque é o retrovisor interno: seguindo o estilo "borda infinita", ele não é fotocrômico, porém, possui um sistema único para evitar o ofuscamento pelos faróis altos alheios. Uma câmera montada no topo do vidro traseiro projeta, no próprio espelho, toda a visão que o condutor precisa quando necessário, sendo ativada pela chave dia/noite abaixo do retrovisor; além de anular os faróis altos, sua função é a de garantir a visibilidade traseira caso a cabine esteja cheia na parte traseira, seja por objetos ou por pessoas.

Faróis Full LED trazem luzes de neblina integradas ao conjunto principal.

Avaliação geral

Design: o Megane E-Tech parece ter saído diretamente do último salão internacional do automóvel. No geral, suas linhas são as mesmas do conceito que o originou e, por onde passa, o SUV francês vira cabeças, arranca elogios e interrompe conversas. Na nossa opinião, é absolutamente lindo. Nota: 10

Interior: a Renault queria mostrar que sabe fazer uma cabine com pegada de marca premium e, de fato, conseguiu. Os enxertos em alcantara, os apliques em alumínio e a qualidade altíssima das telas de interface mostram isso, porém, não é um ambiente infalível. Como (quase) sempre, as portas de trás foram esquecidas e não receberam a iluminação ambiente em LEDs, contudo, mantiveram o aplique em alumínio e o couro nos apoios de braço. Há muitos porta-objetos e o apoio de braço dianteiro é funcional. Nota: 9

Mecânica: o motor elétrico de 220cv e 30,6kgfm sobra no Megane E-Tech e, além disso, os freios a disco nas quatro rodas e suspensão independente até na traseira mantém tudo sob controle, o tempo inteiro. Nota: 10

Tecnologia: tirando o teto solar ou panorâmico e os bancos dianteiros com ajustes elétricos, não dá para sentir falta de nada no Megane E-Tech. Há tantos recursos que, na verdade, pode ser que alguns proprietários jamais usem certas coisas, seja por desinteresse ou por nunca descobrirem que elas estão ao dispor. Nota: 9

Conveniência: a chave presencial trava ou destrava o carro mediante proximidade e também permite abertura e fechamento remoto das janelas, muito útil em dias quentes. Há quebra-sóis com espelho e iluminação, luzes de cortesia para todos, quatro portas USB tipo C (duas na frente e duas atrás), rebatimento elétrico dos retrovisores, purificador de ar para a cabine, além de uma vasta gama de customizações para que o motorista se sinta o mais à vontade que puder. Nota: 10

Acomodações: os bancos são confortáveis e há espaço suficiente para quatro adultos viajarem com conforto. O assoalho traseiro plano favorece a segunda fila e o porta-malas de 440 litros supera os rivais com folga. Só é preciso tomar cuidado com a cabeça na hora de entrar, pois há chances de batê-la na parte superior do vão da porta. Nota: 9

Funcionalidades: a central multimídia, em determinados momentos, exibe hora e data erradas, corrigindo-as sozinha pouco tempo depois. Fora isso, tudo funcionou perfeitamente, sem travamentos ou bugs. Nota: 10

Desempenho: apesar de ser um SUV compacto, sua esperteza e comportamento dinâmico são dignos de um sedan esportivo como um Jetta GLI - mérito do banco de baterias no assoalho que faz um ótimo lastro. Graças aos modos de condução que alteram parâmetros de toda a parte mecânica, o Megane E-Tech consegue ser um carro espantosamente macio e suave de se conduzir, ou agressivo e pesado para os que preferem algo mais apimentado. Nota: 10

Segurança: além de ter gabaritado o Euro NCAP, o Megane E-Tech traz uma extensa lista de recursos de segurança que visam proteger não apenas seus ocupantes como, também, os outros usuários das pistas. De monitoramento de pontos cegos e frenagem automática a monitor de tráfego traseiro, entre muitas outras coisas, o SUV francês oferece um nível de segurança que os Renault brasileiros jamais chegaram perto de conhecer. Nota: 10

Custo X Benefício: custando R$279.900, o Megane E-Tech tem dois concorrentes diretos: o chinês Yuan Plus, da BYD, e o sueco EX30, da Volvo. Ele é consideravelmente mais caro do que o Yuan Plus, porém, oferece mais autonomia e porta-malas, nivelando-se em desempenho e oferta de equipamentos. Em relação ao EX30, ele custa bem mais do que a versão de entrada Core e se alinha em preço ao intermediário Plus; deixa a desejar em desempenho, mas se nivela em autonomia e nivel de equipamentos, superando em espaço interno. Comparado a ambos, o Megane E-Tech usufrui de uma rede de concessionárias muito maior do que a chinesa ou a sueca, o que é uma grande vantagem, porém, ele também comete um grave deslize: o único carregador que vem de série é um cabo Tipo 2 padrão, que não suporta carga doméstica. Para levar o carregador doméstico, é preciso pagar à parte, algo que não acontece no e-Kwid (que custa menos da metade e traz o carregador doméstico de série) e que não faz o menor sentido. Por conta desse vacilo estúpido, perderá dois pontos de uma nota que, de todo modo, não seria 10. Nota: 7

Avaliação final: 94/100

Luzes de ré e de neblina traseira ficam na parte inferior do para-choque, destacadas das lanternas principais.

Considerações finais

O Megane E-Tech é o embaixador da nova fase que a Renault está começando no Brasil e, ao que tudo indica, deve ditar o nível dos futuros lançamentos da marca por aqui. Bonito, eficiente e bem equipado, é o modelo com a avaliação mais alta no Volta Rápida até hoje, desde a introdução do nosso sistema de notas no começo de 2022, na avaliação do novo Hyundai Creta. Esse resultado se deu pelos muitos atributos do SUV francês e de suas poucas falhas que, se fossem corrigidas (como a séria questão da oferta do carregador doméstico), fariam dele uma compra ainda melhor.

Não tem o prestígio e status de um veículo de marca premium, porém, não deve muita coisa como produto e tem condições de disputar em pé de igualdade com outros carros de sua faixa de preço, tanto elétricos quanto tradicionais, generalistas ou premiuns. O grande "problema" é: o Megane E-Tech é muito superior e diferente de tudo que a Renault já ofereceu até hoje no nosso país, o que deixa a expectativa para os futuros lançamentos lá nas alturas.

Não achamos que a marca investirá em mais produtos acima dos 200 mil reais, contudo, será que mesmo os mais baratos (como o futuro Kardian, que chega daqui a alguns meses) trarão um mínimo gostinho dessa Renault de primeiro mundo? Ou estamos diante das típicas promessas de ano novo que sempre fazemos, porém, nunca cumprimos? A montadora já deixou claro o que é capaz de fazer. Nosso pedido é que ela, efetivamente, o faça daqui em diante. O consumidor agradecerá.


Principais concorrentes diretos (na categoria SUV compacto elétrico): BYD Yuan Plus, Volvo EX30 Plus ou Ultra, Peugeot e-2008

Principais concorrentes indiretos (entre 260 e 300 mil reais): Jeep Commander Limited T270 ou Overland T270, Jeep Compass Limited TD350 ou Trailhawk TD350, GWM Haval H6 PHEV, Peugeot 3008 Griffe ou GT, BMW X1 sDrive18i GP, Audi Q3 Prestige 45 TFSI quattro, Volkswagen Tiguan Allspace R-Line 300 TSI


Ficha técnica

Motor: um motor elétrico no eixo dianteiro
Potência máxima: 220cv
Torque máximo: 30,6kgfm
Bateria: 60kW
Autonomia: 337km* (estimativa pelo PBEV - INMETRO)
Transmissão: automática
Tração: dianteira
Suspensão: independente nas quatro rodas
Freios: discos ventilados nas quatro rodas
Direção: elétrica
Pneus: 195/60 R18
Comprimento: 4,20m
Largura: 1,76m
Entre-eixos: 2,68m
Altura: 1,51m
Peso: 1.680kg
Porta-malas: 440l

0 a 100km/h: 7,4 segundos
Velocidade máxima: 160km/h (limitada eletronicamente)


Matéria em vídeo



Fotos (clique para ampliar):